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O entendimento sobre os diferentes tipos de recursos que uma empresa tem ao seu alcance é fundamental para a sua saúde financeira. O ativo não circulante é um dos indicadores que precisam fazer parte da sua análise para avaliar a sustentabilidade e potencial de crescimento do seu negócio.
Continue lendo este artigo para entender o que é ativo não circulante, seus diferentes tipos, aplicações e como calculá-lo!
O que é ativo não circulante?
O ativo não circulante é um tipo de bem ou direito que pertence a uma empresa, mas que não pode ser convertido em dinheiro no curto prazo. Esses ativos têm um tempo de permanência superior a um ano, o que significa que são utilizados nas operações da empresa por bastante tempo.
Eles podem incluir bens essenciais, como imóveis, máquinas, equipamentos e até mesmo patentes. Ou seja, são itens necessários para o funcionamento da empresa e contribuem para a geração de receita com o tempo.
Esses ativos representam investimentos de longo prazo feitos pela empresa para garantir seu crescimento e sustentabilidade. A empresa compra esses bens para utilizá-los por anos, sem a intenção de vendê-los logo.
Por conta disso, é essencial fazer uma gestão adequada dos ativos não circulantes para a saúde financeira de qualquer empresa. Afinal, eles são uma parte importante do patrimônio, pois garantem que a empresa tenha os recursos necessários para suas operações e planos futuros.
Além disso, a presença de ativos não circulantes no balanço patrimonial de uma empresa reflete sua capacidade de gerar lucros sustentáveis. Isso mostra que a empresa está investindo de maneira estratégica em recursos que contribuirão para seu sucesso ao longo dos anos.
Diferença entre ativo circulante e não circulante
A diferença entre ativo circulante e não circulante está na liquidez dos bens e direitos de uma empresa. Entender isso é fundamental para qualquer organização visualizar seus recursos com precisão.
Como você viu anteriormente, o ativo não circulante engloba bens que não podem ser rapidamente transformados em dinheiro, com um prazo superior a 12 meses. Ele pode ser composto por imóveis, máquinas e equipamentos, além de investimentos a longo prazo.
Já o ativo circulante compreende todos os recursos que podem ser convertidos em dinheiro de maneira rápida, geralmente em menos de 12 meses. Eles podem incluir a quantia em caixa, contas a receber e estoques de produtos.
Quais são os tipos de ativo não circulante?
Para ilustrar melhor o papel do ativo não circulante em uma empresa, vale a pena entender os seus diferentes tipos. Conheça-os a seguir!
Investimentos
Representam participações da empresa em outras organizações ou aplicações financeiras que não têm a intenção de serem vendidas ou resgatadas no curto prazo. Esses investimentos podem incluir ações, imóveis ou até mesmo investimentos em outras empresas.
Imobilizado
São os bens físicos que uma empresa utiliza em suas operações diárias, como imóveis, máquinas, equipamentos e veículos. Esses ativos não são vendidos ou consumidos rapidamente, pois têm uma vida útil longa e são essenciais para a produção de bens e serviços.
Intangível
Refere-se a bens que não possuem forma física, mas ainda assim têm grande valor econômico, como marcas, patentes, softwares e direitos autorais. Por mais que esses ativos não possam ser tocados, eles podem gerar uma vantagem competitiva para a empresa.
Realizável a longo prazo
Inclui recursos e direitos que só serão realizados após um período superior a um ano, como empréstimos a serem pagos a longo prazo e créditos tributários. Esses ativos são importantes porque garantem que a empresa terá recursos no futuro, mas não são esperados para gerar retornos imediatos.
Para que serve o ativo não circulante?
O ativo não circulante tem diferentes aplicações fundamentais para a saúde financeira e operacional de uma empresa. Veja a seguir como isso acontece!
Sustentação das operações
O ativo não circulante inclui itens como imóveis, terrenos, máquinas e equipamentos. Esses ativos são essenciais para a produção e operações do dia a dia da empresa.
Sem esses recursos duradouros, a empresa teria dificuldades para oferecer seus produtos ou serviços de forma contínua e eficiente.
Planejamento financeiro
Um bom controle e gestão dos ativos não circulantes permite que a empresa planeje seus investimentos de longo prazo. Isso ajuda na projeção de futuras expansões, aquisições e também na análise de sua saúde financeira.
Ao investir corretamente em ativos duráveis, a empresa pode garantir um fluxo de receita constante e aumentar sua competitividade no mercado.
Valorização do patrimônio
A presença de ativos não circulantes robustos, como fábricas ou imóveis, pode aumentar muito o valor total da empresa.
Isso é importante, pois ativos de grande valor podem tornar a empresa mais atraente para investidores e financiadores, além de refletir uma boa gestão e capacidade de gerar lucro a longo prazo.
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Como calcular o ativo não circulante da empresa?
Saber como fazer o cálculo do ativo não circulante de uma empresa envolve identificar e somar os bens e direitos que não se transformam em dinheiro no curto prazo. Esse tipo de ativo é essencial para avaliar o potencial de crescimento e a saúde financeira da organização.
Para isso, é importante compreender a composição do ativo não circulante, que são os tipos de ativo não circulante que você viu anteriormente. É preciso somar o valor de cada categoria considerando o custo de aquisição, menos a depreciação (para bens imobilizados) ou amortização (para bens intangíveis).
Como exemplo, imagine que uma empresa tenha R$ 50.000 em investimentos, R$ 200.000 em máquinas e equipamentos, R$ 10.000 em patentes e R$ 30.000 em contas a receber a longo prazo. O cálculo do ativo não circulante seria a soma desses valores, totalizando R$ 290.000 — isso sem considerar possíveis depreciações e amortizações.
Como analisar o ativo não circulante?
Depois de fazer o cálculo desse indicador, resta saber como analisar os seus resultados para obter diagnósticos relevantes sobre a saúde financeira da sua empresa. Confira a seguir os passos para fazer isso!
Entenda sua composição
Você já viu que o ativo não circulante é composto por itens como imóveis, máquinas, patentes e investimentos. Então, parte do processo de análise envolve entender quais ativos dos seus ativos estão em cada categoria para compreender como a empresa está investindo no seu futuro.
Analise o balanço patrimonial
O balanço patrimonial traz uma visão da situação financeira da empresa. Ao examinar a proporção de ativos não circulantes, você pode identificar se a empresa está investindo demais em bens duráveis, o que pode comprometer sua liquidez.
Avalie a sustentabilidade
Avaliar se os ativos não circulantes estão trazendo retorno financeiro positivo é essencial para a sustentabilidade da empresa. Caso esses ativos não estejam gerando receita e representem uma grande parte dos ativos totais, a empresa pode estar com dificuldades para converter esses bens em dinheiro.
Verifique a capacidade de crescimento
Grandes investimentos em ativos não circulantes, como a aquisição de novos imóveis ou tecnologias, podem ser indicativos de planos de expansão e crescimento futuro. No entanto, é fundamental que esses investimentos sejam equilibrados com uma boa gestão desses ativos.
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A gestão de ativos não circulantes é fundamental para o crescimento e sustentabilidade do seu negócio, mas muitas vezes é preciso ter capital de giro para garantir que esses bens possam ser utilizados de forma eficiente.
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Agora que você já sabe o que é ativo não circulante e como esse indicador é importante para a sustentabilidade da empresa, fica claro que ele tem um papel essencial no planejamento e na continuidade dos negócios. Esse é o momento para integrá-lo às suas análises e traçar metas compatíveis com seus objetivos.