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Home » Para o seu negócio » Duplicata: entenda o que é, como funciona e quando utilizar

Duplicata: entenda o que é, como funciona e quando utilizar

A duplicata é um título de crédito emitido pelo vendedor ou prestador de serviços representando uma dívida do comprador ou cliente após uma transação comercial. Saiba mais!

Vanderlei Seleguini por Vanderlei Seleguini
13 de novembro de 2024
Tempo de leitura: 7 min.
Homem mexendo no notebook enquanto analisa notas fiscais.

Neste artigo você vai ver

  • O que é uma duplicata?
  • Para que serve a duplicata?
  • Como funciona a duplicata?
  • Tipos de duplicata
  • Como funciona o empréstimo com garantia de duplicata?
  • Dúvidas sobre duplicatas

A duplicata é um importante instrumento financeiro no mundo dos negócios, especialmente para empresas que realizam vendas a prazo ou prestam serviços. Este documento, único ao sistema brasileiro, desempenha um papel crucial na gestão de crédito e fluxo de caixa das organizações.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é uma duplicata, para que serve, como funciona e quais são suas principais diferenças em relação a outros títulos de crédito comuns no mercado. 

Se você deseja aprimorar seus conhecimentos sobre este importante instrumento financeiro, continue lendo e descubra como a duplicata pode impactar positivamente as operações do seu negócio!

O que é uma duplicata?

A duplicata é um título de crédito exclusivamente brasileiro, regulamentado pela Lei n.º 5.474 de 1968, conhecida como Lei das Duplicatas. 

Trata-se de um documento emitido pelo vendedor ou prestador de serviços, representando uma dívida do comprador ou cliente, originada de uma transação comercial ou prestação de serviços.

Este título de crédito é extraído com base em uma fatura, que detalha a operação realizada entre as partes. A duplicata serve como prova da existência de um crédito e como instrumento de cobrança, podendo ser negociada no mercado financeiro. 

Sua emissão é facultativa, mas quando utilizada, deve seguir as normas estabelecidas pela legislação, incluindo informações como valor, data de vencimento e dados das partes envolvidas.

Para que serve a duplicata?

A duplicata é um instrumento versátil que atende a diversas necessidades no ambiente empresarial.

Seu principal propósito é formalizar e comprovar a existência de uma dívida resultante de uma operação comercial ou prestação de serviços. Além disso, ela serve para:

  • Facilitar a cobrança de valores devidos;
  • Antecipar recebíveis por meio de operações de desconto bancário;
  • Comprovar a realização de uma venda ou prestação de serviço;
  • Servir como garantia em operações de crédito;
  • Possibilitar a execução judicial da dívida em caso de não pagamento;
  • Auxiliar no controle financeiro e contábil da empresa.

Como funciona a duplicata?

O processo de utilização da duplicata começa com a emissão da fatura pelo vendedor ou prestador de serviços.

Com base nessa fatura, é gerada a duplicata, que deve conter informações como o valor da dívida, a data de vencimento, os dados do emissor (sacador) e do comprador (sacado), além de detalhes exigidos pela lei.

Após a emissão, ela é enviada ao comprador para aceite. O aceite é a concordância formal do comprador com os termos do documento, incluindo o valor e a data de pagamento.

Uma vez aceita, se torna um título de crédito com força executiva, o que significa que pode ser utilizada para cobrança judicial caso não seja paga no prazo estipulado.

Ela também pode ser negociada no mercado financeiro. O emissor pode, por exemplo, descontá-la em um banco, recebendo antecipadamente o valor da venda, menos uma taxa de desconto. 

Nesse caso, o banco assume o papel de credor e fica responsável pela cobrança junto ao comprador na data de vencimento.

Diferença da nota promissória

Enquanto a duplicata é emitida pelo credor (vendedor ou prestador de serviços) com base em uma transação comercial específica, a nota promissória é emitida pelo próprio devedor, representando uma promessa de pagamento. 

A duplicata está sempre vinculada a uma operação mercantil ou prestação de serviços, enquanto a nota promissória pode ser emitida por qualquer razão, sem necessariamente estar atrelada a uma transação comercial.

Diferença do boleto bancário

O boleto bancário é um instrumento de cobrança, não um título de crédito como a duplicata. Enquanto ela pode ser negociada e tem força de título executivo, o boleto é apenas uma forma de operacionalizar o pagamento. 

A duplicata pode dar origem a um boleto, mas o inverso não é verdadeiro. Além disso, o boleto não requer aceite formal do devedor, ao contrário da duplicata.

Diferença do cheque

O cheque é uma ordem de pagamento à vista, enquanto a duplicata representa uma promessa de pagamento futuro. O cheque é emitido pelo devedor, já a duplicata é emitida pelo credor.

Além disso, o cheque não está necessariamente vinculado a uma transação comercial específica, ao contrário da duplicata.

AspectoDuplicataNota PromissóriaBoleto BancárioCheque
EmissorCredorDevedorCredorDevedor
Vínculo com transação comercialObrigatórioNão obrigatórioNão obrigatórioNão obrigatório
Aceite formalNecessárioNão aplicávelNão necessárioNão aplicável
NegociabilidadeAltaAltaBaixaMédia
Força executivaSimSimNãoSim
Prazo de pagamentoA prazoA prazoVariávelÀ vista

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Tipos de duplicata

As duplicatas podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo da natureza da transação que representam ou da forma como são emitidas.

Cada tipo tem suas particularidades e é utilizado em contextos específicos. Vamos explorar os principais tipos de duplicatas: mercantil, de serviços e escritural.

Duplicata mercantil

A mercantil é o tipo mais comum e tradicional, sendo utilizada em transações de compra e venda de mercadorias. Ela representa o crédito gerado pela venda de produtos, sendo emitida pelo vendedor com base na fatura comercial da transação.

Este tipo de duplicata é amplamente utilizado no comércio atacadista e varejista, permitindo que as empresas vendam seus produtos a prazo e utilizem o título como instrumento de crédito.

A duplicata mercantil segue todas as regras estabelecidas na Lei das Duplicatas, incluindo a necessidade de aceite pelo comprador e a possibilidade de protesto em caso de não pagamento.

Duplicata de serviços

Já a de serviços, como o nome sugere, é utilizada para representar créditos originados da prestação de serviços. Ela funciona de maneira similar à duplicata mercantil, mas é emitida por empresas ou profissionais que oferecem serviços, em vez de venderem produtos físicos.

Este tipo de duplicata é comum em setores como consultoria, advocacia, contabilidade, entre outros serviços profissionais. Ela oferece às empresas prestadoras de serviços as mesmas vantagens da duplicata mercantil, como a possibilidade de negociação do título e a força executiva para cobrança judicial.

Duplicata escritural

Por fim, a escritural, também conhecida como duplicata virtual ou eletrônica, é uma versão moderna da tradicional. Ela foi instituída pela Lei n.º 13.775/2018 e representa uma evolução no sistema de emissão e circulação de duplicatas.

Neste formato, a duplicata é emitida e circula exclusivamente em meio eletrônico, por meio de sistemas de escrituração geridos por entidades autorizadas.

A duplicata escritural mantém as mesmas características e força legal das duplicatas físicas, mas oferece maior agilidade, segurança e eficiência nas transações, reduzindo custos operacionais e riscos de fraudes.

Como funciona o empréstimo com garantia de duplicata?

O empréstimo com garantia de duplicata é uma modalidade de crédito onde a empresa utiliza suas duplicatas a receber como garantia para obter financiamento.

Neste processo, a empresa apresenta suas duplicatas a uma instituição financeira, que avalia o risco e concede um empréstimo com base no valor dos títulos. Isso permite que a empresa “antecipe” seus recebíveis, melhorando seu fluxo de caixa.

A Avanti Open Banking é uma fintech de crédito que atua nesse mercado, oferecendo empréstimos com garantia de duplicatas.

O processo envolve a análise das duplicatas e a avaliação da finalidade de crédito do cliente para encontrar as melhores taxas e condições de pagamento do mercado em uma rede de mais de 60 parceiros estratégicos.

A Avanti oferece um atendimento personalizado para buscar as melhores condições de crédito para os objetivos da sua empresa.

Simule agora e utilize suas duplicatas como garantia para acelerar o crescimento do seu negócio!

Dúvidas sobre duplicatas

Como funciona o pagamento de uma duplicata?

O pagamento de uma duplicata ocorre quando o comprador (sacado) quita o valor devido na data de vencimento, geralmente por meio de transferência bancária ou boleto emitido com base na duplicata.

Quem saca a duplicata?

A duplicata é sacada (emitida) pelo vendedor ou prestador de serviços, também chamado de sacador, com base na fatura da transação comercial realizada.

O que é resgatar a duplicata?

Resgatar a duplicata significa que o devedor efetuou o pagamento do valor devido, quitando a obrigação. Após o resgate, o título é considerado liquidado e deve ser devolvido ao pagador ou inutilizado pelo credor.

O que acontece se não pagar uma duplicata?

Se uma duplicata não for paga, o credor pode protestar o título em cartório, o que afeta negativamente o crédito do devedor, e pode iniciar uma ação judicial de cobrança usando a duplicata como título executivo extrajudicial.

O que é uma duplicata exemplo?

Uma duplicata exemplo é um modelo ou amostra de como uma duplicata deve ser preenchida corretamente, incluindo todos os campos obrigatórios como valor, data de vencimento, dados do emissor e do comprador.

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Vanderlei Seleguini

Vanderlei Seleguini

Especialista em Empréstimo para empresas na Avanti Open Banking | Mestre do Crédito Aqui você encontra conteúdos sobre capital de giro, indicadores financeiros e fluxo de caixa.

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