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Você sabia que a falta de uma inscrição imobiliária regular pode comprometer o futuro do seu imóvel? Muitos imóveis no Brasil ainda enfrentam esse problema, e isso afeta diretamente a segurança jurídica e a possibilidade de transações legais.
Quando não há uma inscrição imobiliária formalizada, o imóvel pode ser considerado irregular, trazendo desafios ao proprietário, como dificuldades na compra e venda ou até mesmo problemas para obter financiamentos.
Continue a leitura para entender o que é a inscrição imobiliária, qual a sua importância, diferença entre outras documentações e como obter inscrição do seu imóvel.
O que é a inscrição imobiliária?
A inscrição imobiliária é o processo formal de registro de um imóvel junto ao cartório de registro de imóveis, ele é crucial para garantir que o imóvel esteja regularizado e que o proprietário tenha seus direitos sobre a propriedade legalmente reconhecidos.
A inscrição é um passo essencial para garantir que o imóvel tenha valor jurídico e possa ser transacionado de forma legal e, sem ela o imóvel não está formalmente reconhecido pela legislação e o proprietário pode enfrentar dificuldades em situações como venda, doação, financiamento ou até mesmo no pagamento de impostos, como o IPTU.
Esse processo é obrigatório para garantir que a segurança jurídica tanto para quem compra quanto para quem vende imóveis.
Para que serve a inscrição imobiliária?
A inscrição imobiliária serve para garantir que o imóvel esteja regularizado e oficialmente reconhecido pelo cartório de registro de imóveis. Além disso, a inscrição oferece segurança jurídica ao proprietário, garantindo que seus direitos sobre o imóvel sejam protegidos por lei.
A inscrição imobiliária também é necessária para cobrança de impostos, como o IPTU, e para garantir que o imóvel esteja livre de pendências legais ou disputas de propriedade.
Qual a relação entre a inscrição imobiliária e o IPTU?
A inscrição imobiliária e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) estão diretamente ligados, pois a inscrição é um dos requisitos para a cobrança do imposto.
O IPTU é um imposto municipal cobrado anualmente sobre a propriedade de imóveis urbanos, e sua base de cálculo depende da inscrição imobiliária do imóvel.
Quando um imóvel é inscrito no cartório de registro de imóveis, a prefeitura utiliza essa inscrição para identificar e localizar o imóvel na base de dados do município, então o imóvel passa a ser formalmente reconhecido e o proprietário fica sujeito ao pagamento do IPTU.
Sem essa inscrição, o imóvel não pode ser formalmente incluído no cadastro de contribuintes do município, o que impediria a cobrança do imposto.
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Qual a diferença entre a inscrição imobiliária, registro e matrícula do imóvel?
Embora os termos inscrição imobiliária, registro e matrícula do imóvel estejam frequentemente associados ao processo de regularização e formalização de propriedades, eles têm funções específicas e significados distintos dentro do contexto jurídico e imobiliário. Veja abaixo:
Termo | Definição | Função |
Inscrição Imobiliária | É o processo de cadastro inicial do imóvel no cartório e na prefeitura, vinculado ao cadastro fiscal da propriedade. | Identificar e registrar o imóvel para fins fiscais e para o cálculo de impostos, como o IPTU. |
Registro do Imóvel | É o processo pelo qual o imóvel é formalmente registrado no cartório de registro de imóveis, garantindo a legalidade da propriedade. | Garantir que a propriedade tenha validade legal e proteger o direito de propriedade do titular. |
Matrícula do Imóvel | É o documento que contém o histórico completo de todas as transações e alterações jurídicas relacionadas ao imóvel, como compra, venda e hipoteca. | Registrar o histórico do imóvel, incluindo todas as transações e alterações jurídicas ao longo do tempo. |
Como conseguir a inscrição imobiliária de um imóvel?
A inscrição é fundamental para que o imóvel seja reconhecido legalmente e regularizado. Para conseguir a inscrição imobiliária de um imóvel, é necessário seguir alguns passos, reunir a documentação apropriada e pagar as taxas correspondentes. Veja abaixo:
Reúna a documentação necessária
A documentação pode variar dependendo do tipo de imóvel e situação, mas de forma geral são os seguintes documentos exigidos:
- Documentos pessoais do proprietário: RG, CPF, comprovante de residência e, em alguns casos, a certidão de casamento ou declaração de união estável, caso o imóvel esteja no nome de ambos os cônjuges.
- Escritura do imóvel: a escritura que comprova a propriedade do imóvel é um dos principais documentos exigidos. Se o imóvel for adquirido através de financiamento bancário, o contrato de compra e venda ou o instrumento de alienação fiduciária será necessário.
- Planta baixa do imóvel: em alguns casos, será necessário apresentar uma planta baixa aprovada pela prefeitura ou órgão competente.
- Comprovante de quitação de impostos: o IPTU do imóvel deve estar em dia, o que pode ser exigido como parte do processo de regularização.
- Certidões negativas: certidões negativas de débitos fiscais e outros documentos que comprovem a ausência de pendências legais sobre o imóvel.
Realize o registro no cartório de registro de imóveis
Após reunir toda a documentação necessária, o próximo passo é registrar o imóvel no cartório de registro de imóveis da localidade em que ele está situado.
No cartório, será feita a inscrição imobiliária e gerada a matrícula do imóvel. Essa matrícula contém as informações completas sobre a localização, características e histórico do imóvel.
Prazos
Normalmente, o registro do imóvel pode levar de 15 a 30 dias úteis, mas esse prazo pode ser maior em casos de imóveis com pendências legais ou documentação incompleta.
Custos
Os custos podem variar dependendo da localização e o valor do imóvel, mas geralmente incluem:
- Taxa de registro
- Custos de documentos
- Impostos (ITBI)
Regularização de imóveis irregulares
Se o imóvel não possui a inscrição imobiliária ou não está regularizado, será necessário tomar medidas para legalizar a propriedade.
Isso pode envolver a retificação de registros ou a regularização de documentos com a prefeitura, ou outros órgãos competentes, o que pode exigir mais tempo e custos adicionais.
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