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Home » Como empreender » O que é liderança situacional e como funciona esse modelo?

O que é liderança situacional e como funciona esse modelo?

A liderança situacional adapta-se ao contexto e às necessidades de cada equipe, ajustando o estilo de gestão para garantir melhores resultados em diferentes cenários. Saiba mais!

Fernando Januário por Fernando Januário
13 de dezembro de 2024
Tempo de leitura: 10 min.
Uma ilustração que representa a liderança situacional, destacando a importância de se adaptar às circunstâncias, utilizando estratégias personalizadas para diferentes desafios.

Neste artigo você vai ver

  • O que é liderança situacional?
  • Características da liderança situacional
  • Tipos de liderança situacional
  • Níveis de liderança situacional
  • Vantagens da liderança situacional
  • Desvantagens da liderança situacional
  • Como aplicar esse estilo de liderança?
  • Exemplos de liderança situacional

Não há dúvidas de que a flexibilidade é um fator essencial para o sucesso de qualquer líder. O dinamismo do mundo corporativo pede por uma abordagem capaz de se adaptar dependendo das condições presentes, que é a premissa da liderança situacional.

Quer saber como esse modelo pode beneficiar o seu negócio? Então, continue lendo o artigo e entenda o valor da liderança situacional!

O que é liderança situacional?

A liderança situacional é uma abordagem onde o líder ajusta seu estilo de liderança conforme a situação específica e as necessidades de sua equipe. Essa flexibilidade é importante porque cada desafio pode exigir uma forma diferente de gerenciamento e decisão.

O líder situacional analisa as habilidades e o comprometimento dos integrantes do time para definir como agir. Ele adapta sua forma de orientar e delegar com base no nível de preparo e na motivação de cada pessoa envolvida no trabalho.

A premissa básica desse modelo considera que uma única postura não funciona para todos os cenários, pois equipes e contextos variam muito. Por isso, ele exige atenção constante às mudanças no ambiente de trabalho e às demandas da organização.

Ao aplicar a liderança situacional, o foco está em equilibrar as competências do time com os desafios das tarefas. O líder observa quais membros precisam de mais apoio e quais podem assumir mais responsabilidades de forma independente.

Dessa forma, a liderança situacional não busca uma fórmula fixa, mas sim uma estratégia que muda conforme as circunstâncias. É um estilo que requer percepção e ação direcionada para extrair o melhor desempenho possível em diferentes contextos.

Características da liderança situacional

Entender as características da liderança situacional é essencial para quem busca melhorar a gestão de equipes e alcançar resultados consistentes em diferentes contextos. A seguir, veja quais são as características que definem essa prática!

Adaptação ao contexto

O líder situacional observa o nível de habilidade e confiança de cada membro da equipe antes de decidir como agir. Ele pode alternar entre orientar de forma detalhada e delegar completamente, dependendo da situação.

Essa mudança ocorre conforme o líder analisa as tarefas específicas e a dinâmica da equipe no momento.

Comunicação de qualidade

A interação constante com a equipe é um elemento essencial da liderança situacional. O líder garante que todos compreendam o que precisa ser feito e compartilha feedbacks de maneira objetiva.

Ele também usa a comunicação para entender dificuldades e ajustar suas ações com base no retorno dos colaboradores.

Foco em capacitação

O objetivo da liderança situacional não se limita a cumprir metas, mas também a ajudar os integrantes do grupo a desenvolver suas habilidades. Isso pode envolver oferecer suporte mais próximo para tarefas desafiadoras ou incentivar a autonomia em atividades que os colaboradores já dominam.

O processo ajuda a construir confiança e a preparar a equipe para lidar com mais responsabilidades no futuro.

Tipos de liderança situacional

Existem quatro estilos principais de liderança situacional, cada um apropriado para diferentes contextos. Entender esses estilos ajuda a alinhar as ações do líder às necessidades do time. Veja a seguir!

E1 (Direção)

Nesse estilo, o líder oferece instruções detalhadas e acompanha de perto o progresso do trabalho. Ele é mais utilizado quando a equipe tem pouca ou nenhuma experiência na tarefa.

O foco é garantir que as orientações sejam seguidas corretamente para alcançar o objetivo desejado. O controle rígido minimiza erros em processos iniciais ou desconhecidos pelos membros.

E2 (Orientação)

O líder continua supervisionando, mas incentiva os colaboradores a participar de decisões e discussões. É ideal para equipes que já têm algum conhecimento, mas ainda precisam de direcionamento.

Esse estilo promove um ambiente onde dúvidas podem ser esclarecidas enquanto o líder conduz as ações principais. A troca de ideias entre o líder e a equipe fortalece a confiança no processo.

E3 (Apoio)

Aqui, o líder assume um papel mais motivador, ajudando os colaboradores a desenvolverem autonomia. A equipe já possui as habilidades necessárias, então o foco é ajudar a resolver dificuldades específicas. 

Com esse estilo, é criado um espaço onde os membros podem se sentir mais seguros para tomar iniciativas. A motivação do líder é importante para superar desafios e manter o desempenho.

E4 (Autonomia)

Nesse modelo, o líder dá total autonomia para os membros da equipe, confiando na capacidade deles de tomar decisões e executar tarefas. É mais adequado para pessoas que já possuem alta competência e maturidade.

O líder atua como um recurso para suporte, mas não interfere nas atividades diárias. Isso permite que a equipe se desenvolva de forma independente e demonstre responsabilidade.

Níveis de liderança situacional

Os níveis de liderança situacional descrevem como o líder deve adaptar seu estilo de gestão dependendo da combinação das habilidades e disposição de seus colaboradores para realizar tarefas.

Cada um exige uma abordagem diferente por parte do líder para alcançar o melhor desempenho da equipe. Confira!

P1 (baixa vontade e baixa capacidade)

Nesse nível, a pessoa tem dificuldades em realizar a tarefa porque não possui as habilidades necessárias. Além disso, não demonstra motivação para aprender ou tentar.

O líder precisa ser mais diretivo, oferecendo instruções claras e detalhadas, pois o colaborador ainda não possui confiança em suas capacidades e requer uma supervisão constante.

P2 (alta vontade e baixa capacidade)

Aqui, a pessoa ainda carece das habilidades necessárias para realizar a tarefa, mas demonstra interesse e vontade de aprender.

A liderança precisa ser mais orientadora, oferecendo explicações detalhadas, apoio e feedback constante. O foco deve ser em ajudar o colaborador a desenvolver as habilidades e aumentar sua confiança no processo.

P3 (baixa vontade e alta capacidade)

Nesse estágio, o colaborador já tem as habilidades necessárias para realizar a tarefa, mas pode não estar motivado para executá-la com empenho.

O líder deve adotar um estilo de apoio, incentivando o trabalho em equipe e oferecendo motivação. A principal preocupação é despertar o interesse e a disposição do colaborador para que ele atue de maneira proativa.

P4 (alta vontade e alta capacidade)

No nível mais alto, o colaborador é altamente capaz, motivado e confiante para realizar as tarefas de forma autônoma.

Nesse caso, a liderança pode adotar um estilo mais delegador, confiando no colaborador para executar as tarefas sem supervisão constante. O papel do líder passa a ser mais de acompanhamento e de fornecimento de feedback, garantindo que os objetivos sejam atingidos.

Você também pode gostar destes conteúdos:

👉 Liderança: importância, principais estilos e como desenvolver

👉 Liderança liberal: características, benefícios e quando aplicar

👉 Microgerenciamento: o que é, principais causas e como evitar

Vantagens da liderança situacional

A liderança situacional traz diversas vantagens que podem ser essenciais para alcançar bons resultados em diferentes contextos. A seguir, estão os principais benefícios de adotar essa abordagem!

Flexibilidade nos estilos de liderança

A liderança situacional permite ao líder ajustar seu estilo de acordo com as características e o desempenho de sua equipe. Esse ajuste facilita a liderança, pois o líder pode ser mais diretivo ou mais permissivo, dependendo do momento e das demandas do grupo.

Isso garante uma liderança mais eficaz, considerando os diferentes desafios que podem surgir no dia a dia.

Aumento do desempenho

Ao adaptar a liderança ao nível de competência e motivação de cada membro da equipe, a produtividade tende a aumentar. Líderes podem direcionar esforços para onde há mais necessidade e garantir que os colaboradores atuem de forma mais eficiente.

Com isso, a qualidade do trabalho também tende a melhorar, pois os membros da equipe têm mais clareza sobre suas funções.

Incentivo ao crescimento pessoal

A liderança situacional contribui para o desenvolvimento contínuo dos integrantes da equipe, já que o líder ajusta sua abordagem conforme a evolução do colaborador. Isso permite que os membros se sintam desafiados, mas também apoiados no processo de aprendizagem.

Com o tempo, os colaboradores se tornam mais autossuficientes e capacitados para lidar com novas responsabilidades.

Desvantagens da liderança situacional

Apesar de trazer algumas vantagens estratégicas, a liderança situacional também tem pontos de atenção que precisam ser considerados antes de adotá-la. A seguir, veja quais são as principais desvantagens desse modelo!

Demora na avaliação

Para adotar a liderança situacional, o líder precisa avaliar constantemente a situação e o nível de competência dos colaboradores, o que pode levar tempo. Em ambientes rápidos, essa demora pode impedir que o líder tome decisões mais ágeis.

Além disso, essa avaliação contínua pode desviar o foco do líder das tarefas principais. Em situações emergenciais, essa atenção extra às características individuais dos membros da equipe pode ser um grande obstáculo.

Dependência excessiva do líder

Quando a liderança situacional é aplicada de forma intensiva, os colaboradores podem passar a depender demais do líder para tomar decisões e guiar o grupo.

Isso pode diminuir a autonomia da equipe e impedir o desenvolvimento de habilidades importantes, como a resolução de problemas de maneira independente.

Além disso, essa dependência pode criar um ambiente de trabalho onde os colaboradores não se sentem responsáveis pelo seu próprio progresso, o que pode afetar o desempenho da equipe como um todo.

Inconsistências nas abordagens

A mudança constante de estilo pode confundir os membros da equipe, pois eles podem ter dificuldades em entender as expectativas do líder. Isso pode gerar um ambiente de incerteza, onde os colaboradores não sabem como agir em diferentes situações.

A adaptação contínua do líder pode também levar a uma falta de estabilidade nas relações de trabalho, prejudicando a confiança e a comunicação na equipe.

Como aplicar esse estilo de liderança?

Para aplicar esse modelo em sua empresa, é preciso entender como ajustar seu comportamento conforme o contexto e o desenvolvimento dos colaboradores. Veja como você pode colocar isso em prática!

Avalie as habilidades e motivação da equipe

Antes de adotar um estilo como a liderança situacional, é essencial avaliar o nível de habilidades e motivação dos membros da equipe. Com isso, você poderá identificar quem precisa de mais apoio e quem pode assumir responsabilidades de forma independente.

Entender os desafios de cada pessoa também ajuda a oferecer orientações mais precisas e específicas. Realizar avaliações regulares permite ajustar seu foco, garantindo que todos estejam no caminho certo.

Adapte seu estilo de liderança

A liderança situacional exige flexibilidade. Os quatro estilos principais que você viu anteriormente devem ser aplicados conforme a evolução de cada colaborador. Enquanto a equipe ganha mais habilidades ou confiança, seu papel como líder deve mudar para se adequar à nova realidade.

Isso significa que o líder deve estar preparado para fazer ajustes no estilo de liderança conforme os membros da equipe avançam ou enfrentam dificuldades.

Promova uma comunicação aberta

Para aplicar a liderança situacional, a comunicação precisa ser direta e transparente. Isso facilita o entendimento das expectativas e previne problemas que podem surgir de mal-entendidos.

Além disso, a disposição para ouvir os membros da equipe e oferecer feedback construtivo é essencial para o desenvolvimento contínuo. O feedback regular permite que você acompanhe o progresso e ajuste suas estratégias de liderança conforme a evolução da equipe.

Exemplos de liderança situacional

É possível ter uma visão ainda mais nítida de como funciona a liderança situacional ao se basear em exemplos de líderes de grandes empresas que adotam essa abordagem. Por meio dos resultados obtidos por eles, você poderá entender o que esse modelo pode proporcionar. Veja!

Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, adota uma abordagem colaborativa, incentivando a participação de todos os colaboradores nas decisões da empresa. Ao criar conselhos com membros eleitos da equipe, ela reforça a importância da comunicação e do engajamento de cada um nas estratégias da companhia.

Além disso, sua capacidade de se ajustar às mudanças de mercado, como a migração para o e-commerce, mostra sua habilidade de liderar de maneira flexível conforme o ambiente exige.

Reed Hastings

Reed Hastings, CEO da Netflix, exemplifica a liderança situacional ao promover uma cultura de autonomia entre seus colaboradores. Ele oferece liberdade para as equipes tomarem decisões importantes, o que é essencial em um setor como o do entretenimento, que muda rapidamente.

Seu estilo de delegação permite que cada membro da equipe se sinta responsável pelo sucesso da empresa, ao mesmo tempo que ele ajusta suas estratégias com base no feedback constante da equipe.

Jorge Paulo Lemann

Jorge Paulo Lemann, cofundador da 3G Capital, utiliza um estilo de liderança que valoriza a meritocracia e a eficiência. Ele descentraliza a tomada de decisões, permitindo que os líderes locais tomem as rédeas de suas operações de acordo com as necessidades específicas.

Esse modelo garante que as equipes tenham autonomia e capacidade de responder rapidamente às demandas do mercado, ao mesmo tempo que Lemann orienta suas ações com um equilíbrio entre direção e apoio.


A liderança situacional é um modelo que possibilita se adaptar ao dinamismo do mundo corporativo, não importando qual seja a sua área de atuação. Basta entender o seu funcionamento e estar disposto a ajustar estratégias conforme as circunstâncias e as necessidades de cada equipe.

Continue aprendendo mais sobre os diferentes meios de liderar o seu time. Veja aqui no blog quais são os diferentes estilos de liderança e suas características!

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Fernando Januário

Fernando Januário

CEO e Founder da Avanti Open Banking | CEO do Crédito Aqui compartilho dicas e estratégias para facilitar sua jornada empreendedora.

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